sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Gastronomia de Braga


Terra de gentes laboriosas e amigas, tradições e história, Braga (Costa Verde) sabe acolher com uma boa mesa o seu visitante com tudo regado a vinho verde, jovem, fresco, capitoso e frutado.
Assim se começa a desenhar esta culinária, produto do génio coletivo Minho, ninguém a inventou e inventaram-na todos, como diria Fialho de Almeida.

A diversidade da paisagem natural e as influências recebidas durante séculos, de outras culturas, são elementos que geram um festival de sabores e perfumes subtis na culinária minhota.

O Minho é sobretudo bacalhoeiro. Em lascas, de cura amarela, hoje praticamente desaparecido, à Margarida da Praça à Miquelina, à Mira Penha e, em Braga, forçosamente à Narcisa, que melhor se deveria dizer "à Eusébia", a emérita cozinheira do restaurante vizinho do cemitério e falecida em 1972.
Em Braga, algo há devidamente local, embora copiado um pouco por toda a parte: o arroz de pato à moda de Braga, cozido o arroz na água em que se trabalhou o pato e levado ao forno com rodelas de chouriço e tiras de presunto. Toque especial leva na Cidade dos Arcebispos o sarrabulho. Fundamental é acompanhar o sarrabulho com os rojões, carne enrijada em vinha-de-alhos; os farinhotes, enchidos de sangue de porco e farinha de milho; as belouras, ou tripa enfarinhada, enchida apenas com farinha e condimentos; os fígados e o verde (sangue) frito com alho. Exclusivamente bracarenses, as frigideiras, grandes pastéis de massa folhada com recheio de vaca e presunto, citadas como divinas por Júlio Dinis e com que fazia as suas orgias gastronómicas o José Fistula.

É na doçaria que a cozinha de Braga atinge uma maior originalidade e requinte, com o pudim Abade de Priscos, o toucinho do céu, as vieiras, o bolo rei, os doces de romaria e os fidalguinhos de Braga, biscoito seco para acompanhar o chá, bem como outras especialidades ricas de longa tradição conventual e popular.

Igreja do Bom Jesus em Braga


O Bom Jesus, Sameiro e Falperra, o Centro Histórico são pontos que, pela sua intrínseca devoção e beleza, se impõem como marcos de obrigatória referência e visita turística de Braga.

Santuário do Bom Jesus


Referência obrigatória do Barroco europeu, que evidencia a própria evolução da arte-bracarense, o Santuário do Bom Jesus do Monte, cujas origens remontam ao principio do século XIV, é considerado a maior atracção turístico-religioso da cidade e da região de Braga.
Neste local, natureza e a arte de André Soares e do coronel Vila-Lobos combinam-se para fazerem dele um verdadeiro ex-libris da cidade dos Arcebispos.
As escadarias em ziguezague com uma capela de cada lado e a Igreja no cimo das escadas são os pontos de maior interesse.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Os melhores 50 vinhos portugueses para os EUA



O editor da revista norte-americana Wine & Spirits, de seu nome Joshua Greene, avaliou cerca de 600 vinhos portugueses e elegeu os melhores 50 para irem aos Estados Unidos. Foram 29 tintos, 15 brancos e 6 generosos.
A emblemática Biblioteca de Nova Iorque, nos EUA, serviu de palco para a apresentação dos 50 grandes vinhos portugueses para os EUA. A escolha foi feita pelo crítico Joshua Greene, que salientou a diversidade e a qualidade dos vinhos portugueses e que confessou estar surpreendido pela transformação do sector na última década. A lista foi elaborada após degustação de 600 vinhos portugueses e várias visitas.
Pela lista podemos concluir que parece existir uma preferência de Joshua pelos vinhos tintos do Douro, o que não é surpreendente considerando que é a região portuguesa coqueluche da maior parte dos críticos internacionais. Mais surpreendente é a quantidade de Vinhos Verdes (8 vinhos, todos brancos) e da região de Lisboa (6), conseguindo superar e igualar uma região como o Alentejo (6). Destaque ainda para o Dão (com 5 vinhos) e Bairrada (4).
Com a iniciativa 50 grandes vinhos portugueses a ViniPortugal pretende aproximar os vinhos portugueses dos consumidores e dos líderes de opinião norte-americanos, fortalecendo a afirmação da qualidade dos vinhos nacionais neste mercado.

Vinhos Verdes (8)
Aromas das Castas Alvarinho-Trajadura branco 2012 (Quinta da Lixa)
Casa do Capitão-mor branco 2011 (Quinta de Paços)
Contacto branco 2012 (Anselmo Mendes Vinhos)
Eminência branco 2010 (IdealDrinks)
Quinta de Gomariz Avesso branco 2012
Soalheiro Alvarinho branco 2012
Soalheiro Primeiras Vinhas branco 2012
Solar das Bouças Loureiro branco 2012
Douro (14)
Batuta tinto 2010 (Niepoort Vinhos)
Collection tinto 2009 (Adriano Ramos Pinto)
Duorum Reserva Vinhas Velhas tinto 2009
Mutante tinto 2007 (Quinta do Sagrado)
Muxagat tinto 2011
Olho no Pé Grande Reserva tinto 2008 (Folias de Baco)
Poeira tinto 2010 (Jorge Moreira)
Quinta da Manoella Vinhas Velhas tinto 2010 (Wine & Soul)
Quinta da Sequeira Reserva tinto 2008
Quinta de S. José Touriga Nacional tinto 2011 (João Brito e Cunha)
Quinta do Noval tinto 2008
Quinta do Portal Reserva tinto 2008
TalentVs Grande Escolha tinto 2010 (Quinta Seara d´Ordens)
Vale da Poupa Moscatel Galego branco 2012 (Secret Spot Wines)
Bairrada (4)
Luís Pato Vinha Pan tinto 2009
Quinta da Dôna tinto 2009 (Aliança Vinhos de Portugal)
Quinta das Bágeiras Garrafeira branco 2004 (Mário Sérgio Alves Nuno)
Quinta das Bágeiras Garrafeira tinto 2009 (Mário Sérgio Alves Nuno)
Dão (5)
Casa de Mouraz Elfa tinto 2010
Casa de Mouraz Encruzado branco 2012
Pedra Cancela Seleção do Énologo tinto 2010 (Lusovini)
Quinta da Ponte Pedrinha Vinhas Velhas tinto 2007
Quinta do Serrado Reserva tinto 2009 (FTP Vinhos)
Tejo (1)
Quinta da Alorna, Portal da Águia 2009, tinto
Lisboa (6)
Brutalis tinto 2010 (Vidigal Wines)
Monte Cascas Malvasia branco 2011 (Colares) (Casca Wines)
Quinta de Chocapalha Arinto branco 2011
Quinta de Chocapalha tinto 2008
Quinta do Boição Reserva branco 2012 (Bucelas) (Enoport United Wines)
Quinta do Pinto Estate Collection tinto 2011 (Alenquer)
Alentejo (6) 
Herdade de Vale Barqueiros Reserva tinto 2008
Herdade do Esporão Reserva tinto 2010
Herdade do Esporão Verdelho branco 2012
Marquês de Montemor Colheita Seleccionada Touriga Franca tinto 2010 (Quinta da Plansel)
Monte da Ravasqueira Vinha das Romãs tinto 2010
Terrenus tinto 2011 (Rui Reguinga Enologia)

Vinho do Porto, Mosctael e Madeira (6)
Fonseca Porto Vintage 2011
Niepoort Vinhos, Porto Vintage 2011
Sogevinus Fine Wines, Burmester Tordiz 40 anos, Porto Tawny
Symington Family Estates, Graham´s Single Harvest 1969, Porto Tawny
José Maria da Fonseca, Domingo Soares Franco Colecção Privada Moscatel Roxo 2012
Madeira Wine Company, Blandy’s Colheita Bual 1996

Manto de Neve em Castro Laboreiro (Melgaço)


Um nevão de ontem (29/01/2014) cobriu as freguesias na zona montanhosa de Melgaço.
Criou um manto de neve que atingiu os 20 cm de altura.

Neste mês de Janeiro é o 2º nevão criando um manto branco nas serras castrejas, sendo um grande atractivo deste do Parque Nacional da Peneda-Gerês e que leva bastantes visitantes a Castro Laboreiro.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Penacova


"Situada a 22 Km de Coimbra e a 15 Km do Luso/Buçaco, Penacova é luz e penedia, com o querer que é de pirenaico trazido às proporções da ternura e rusticidade Portuguesa." Vitorino Nemésio

Forte Nª Srª da Graça - Elvas

O Forte de Nossa Senhora da Graça, oficialmente denominado como Forte Conde de Lippe, no Alentejo, localiza-se na freguesia da Alcáçova, a cerca de um quilómetro a norte da cidade de Elvas, concelho de mesmo nome, distrito de Portalegre, em Portugal.
Em posição dominante sobre o chamado Monte da Graça, integrava a defesa da Praça-forte de Elvas, que complementava.
Um dos principais exemplares da arquitectura militar Portuguesa (recentemente classificado como Património Mundial da Humanidade, pela Unesco) o Forte Nª Srª da Graça, está em avançado estado de degradação... o que é um atentado ao Património e História de Portugal. Pedimos que PARTILHEM ao máximo este álbum, de modo a despertar consciências, apurar responsabilidades... que todos os Portugueses conheçam esta situação, com objectivo final de se encontrar uma urgente solução para a recuperação e utilização deste fantástico monumento. Em defesa do Património Histórico e Cultural de Portugal, PARTILHEM, muitos seremos poucos para denunciar esta situação e ajudar a recuperar o forte.... Estre também será um espaço de opinião, debate, onde convidamos todos a partilhar as suas ideias, noticias e tudo o que contribuir para esta causa....Obrigado a todos... em nome de PORTUGAL, PARTILHEM...






Rio Douro, na Foz do Tua


Cruzeiro a subir o Rio Douro junto à Foz do Tedo


Amendoeiras em flor - Castelo Melhor, Foz Côa




Em breve os nossos montes vão vestir-se de branco

Durante os meses de Fevereiro e Março as amendoeiras em flor proporcionam um espetáculo de cores que se estende pelos vales do Douro.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Gastronomia típica num recanto da SERRA DE MONTEMURO




Comer com qualidade é o convite personalizado que o Restaurante Recanto dos Carvalhos oferece a quem subir o Montemuro.


Imaginou ser possível comer uma pizza Lavrador ou Capucha? No Recantos dos Carvalhos, na Gralheira, uma das especialidades da cozinha italiana foi convertida no vocabulário genuíno das gentes da Serra do Montemuro, de modo a tornar mais familiar às gentes daquela freguesia, um prato que foge à gastronomia regional

Restaurante a Casinha - Perafita, Leça da Palmeira, Matosinhos


Restaurante situado em Perafita, com ambiente familiar e serviço simpático, onde são propostos pratos tradicionais da cozinha portuguesa. Destaque para a vasta carta de vinhos e para os menus de degustação.

Para além dos bons pratos que tem na ementa este espaço expõe trabalhos de jovens artistas.

Telefone: 229 954 224
Morada: Travessa da Gândara, 111 - 1º
4455-459 Perafita

  • Decoração Clássica, Simples
  • Estacionamento privativo
  • Ambiente Familiar, Romântico
  • Cozinha Tradicional portuguesa
  • Ar condicionado, Fora de horas (jantar)
  • Preço Médio € 20,00
  • Capacidade - 56
  • Período de Encerramento - Domingo (jantar); Segunda-feira

Minho em Mil Sugestões





CERVEIRA, Vila das artes - Town of arts - Ville des arts.







Vila Nova de Cerveira - Vila das Artes

A realização, desde 1978, da sua famosa Bienal Internacional de Arte, conferiu a Vila Nova de Cerveira o título de Vila das Artes. O seu sentimento artístico, expresso nas mais diversas áreas, já ultrapassou há muito o espaço físico do Museu da Bienal de Cerveira que, com cerca de mil metros quadrados, alberga mais de uma centena de obras de pintura e escultura, espólio das bienais de Arte (prémios, aquisições e doações de diversos criadores). Atualmente, a veia artística do Município encontra-se refletida no seu quotidiano, um pouco por toda a parte, com destaque para o Fórum Cultural de Cerveira, o Convento de S. Paio, a Casa do Artista, a Casa do Artesão, a Casa do Turismo, as escolas com vertente artística, as galerias de arte e as muitas esculturas que se encontram espalhadas por toda a vila. Uma referência de topo no contexto nacional e internacional, dos amantes de arte, Vila Nova de Cerveira é o destino predileto de milhares de turistas, que ao longo do ano enchem as suas ruas e espaços de lazer.




Atalaia - Bateria da Mata em Vila Nova de Cerveira


Muralha em alvenaria de blocos irregulares de granito, ligados com argamassa, de arquitetura militar, moderna. De realçar o facto de a bateria ser de planta circular e possuir um fosso escavado no afloramento.





Capela da Srª da Vista, Tangil - Monção


A sua devoção e nome, fazem com a romaria a este lugar seja frequente. Muitas promessas aqui se fazem, oferecendo olhos em prata, ouro e cera, à Srª da Vista.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Boticas Gastronomia - Feira Gastronómica do Porco


A Feira Gastronómica do Porco tem um grande significado para a economia local, em especial para aqueles que continuam a criar o porco e a fazer enchidos da forma tradicional. Prova disso é a participação no certame de cerca de meia centena de produtores, aos quais se juntam 20 stands de exposição e venda de artesanato. Os restaurantes do concelho de Boticas também se associam à feira, incluindo nas suas ementas pratos à base da carne do porco.

As ofertas gastronómicas do Concelho são vastas e a sua qualidade reconhecida internacionalmente. A ela se associam de imediato a vitela Barrosã, o famoso cozido à moda do Barroso, os enchidos, o presunto, o “Vinho dos Mortos” e o "Mel de Barroso". Habitantes ancestrais das terras altas do Norte de Portugal, os bovinos barrosões são herdeiros naturais de um património genético único.
Referência emblemática da bovinicultura portuguesa, a Raça Barrosã distingue-se de todas as outras pela lira alta da sua cornamenta, a sua harmonia de formas e pela famosa e inigualável carne que produz. Manjar de Reis no passado século, hoje, mercê do rigoroso controlo com que é seleccionada e criada, está à disposição de todos, tendo a sua carne Denominação de Origem Protegida (D.O.P.). Pode dizer-se que depois do pão, o porco é o alimento principal das refeições do transmontano.
Todos apreciam o salpicão, os rojões, a grande variedade de enchidos, os presuntos cheios de pique e notável sabor, que tão aprazível gosto possuem para o palato humano. O calor que vem das lenhas e pedras das lareiras das cozinhas montanhesas confere-lhes um aroma e sabor inconfundíveis. Esta excelência conduziu já à protecção (Indicação Geográfica – IG) de um conjunto de produtos, nomeadamente enchidos e fumados, cuja reputação ou características podem ser atribuídas à região de Boticas.
Ao se ouvir falar em “Vinho dos Mortos” associa-se de imediato a designação ao Concelho de Boticas. Tal terminologia tem despertado o interesse de numerosos estudiosos e não deixa indiferente o mais comum dos mortais, que de imediato se lança em inúmeros raciocínios, procurando “desvendar” o mistério e descobrir a origem de tal terminologia. Entre as várias explicações existentes para esta denominação surge uma que, pela precisão com que se refere a factos históricos e pela comprovada veracidade científica do processo, tem vindo a ganhar terreno.
Esta história leva-nos até ao ano de 1807, altura em que as tropas francesas, comandadas pelo general Soult, invadiram pela segunda vez Portugal. Quando os franceses invadiram a região, o povo, com medo que estes lhes pilhassem as suas colheitas e os seus outros bens, escondeu o que conseguiu, usando das formas mais expeditas: o vinho foi enterrado no chão das adegas, no saibro, debaixo das pipas e dos lagares. Mais tarde, depois dos franceses terem sido expulsos, os habitantes recuperaram as suas casas e os bens que restaram. Ao desenterrarem o vinho, julgaram-no estragado. Porém, descobriram com agrado que estava muito mais saboroso, pois tinha adquirido propriedades novas. Era um vinho com uma graduação de 10º/11º, palhete, apaladado, e com algum gás natural, que lhe adveio da circunstância de se ter produzido uma fermentação no escuro e a temperatura constante. Por ter sido “enterrado” ficou a designar-se por “Vinho dos Mortos” e passou a utilizar-se esta técnica, descoberta ocasionalmente, para melhor o conservar e optimizar a sua qualidade. Assim, nasceu uma tradição de “enterrar” o vinho pelo menos durante um ano, que se foi transmitindo de geração em geração.
Hoje são já poucos os agricultores que mantêm viva esta tradição, sendo certo, todavia, que são as vinhas sobranceiras à Vila de Boticas e da Granja, nas encostas aí existentes, que possuem as condições de clima e solo adequadas à produção deste precioso vinho, o qual, não sendo abundante, tem no entanto sabor agradável que bem merece ser apreciado. 

Boticas




O concelho de Boticas situa-se na parte norte de Portugal, na Província de Trás-os-Montes, distrito de Vila Real e encontra- se integrado na NUT III – Alto Trás-os-Montes. Faz também parte da Associação de Municípios do Alto Tâmega (AMAT), constituída pelos concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar. Os concelhos de Boticas e Montalegre constituem, por seu lado, a região do Barroso, unidade paisagística e natural caracterizada por uma topografia complicada, com altas montanhas e vastos planaltos, com características singulares nos aspectos humano, económico e cultural.
Delimitado a Norte pelo concelho de Montalegre, a Este pelo de Chaves, a Sul pelos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena, a Oeste pelos concelhos de Cabeceiras de Basto e Montalegre, o concelho de Boticas estende-se desde a Serra do Barroso até às Serras do Leiranco e Pindo, e da Serra das Melcas ou dos Marcos até ao Rio Tâmega, ao longo de uma área de aproximadamente 322 km2.
Durante muitos séculos as características físicas do território, aliadas aos difíceis acessos, contribuíram para o isolamento da região. Nos últimos anos, esta barreira tem vindo a ser suplantada com a melhoria significativa das condições de acessibilidade, nomeadamente: a beneficiação da rede viária, EN-103 e ER-311, construção de novas vias, como a A24 e a A7, ambas concluídas, e cuja proximidade é uma mais valia, dado que encurta a distância relativamente aos grandes pólos urbanos, de que é exemplo a cidade do Porto.
Boticas tornou-se concelho no século XIX, no contexto da reforma administrativa de 1836, através do Decreto de 6 de Novembro de 1836, e corresponde a uma parte da antiga Terra do Barroso, com freguesias desanexadas aos concelhos vizinhos (Chaves e Montalegre) e ao extinto Couto de Dornelas.
Administrativamente, o concelho é, actualmente, constituído por 16 freguesias: Alturas do Barroso, Ardãos, Beça, Bobadela, Boticas, Cerdedo, Codessoso, Covas do Barroso, Curros, Dornelas, Fiães do Tâmega, Granja, Pinho, São Salvador de Viveiro, Sapiãos e Vilar; subdivididas em 52 povoações.

Vila de Lavra - Matosinhos





A Vila de Lavra, situa-se no extremo norte do concelho de Matosinhos, no Distrito do Porto. Confronta com o concelho de Vila do Conde (a norte), a Freguesia de Perafita (a sul), o concelho da Maia (a nascente) e confina com o mar (a poente).
Tem uma área de 12 Km2 e é constituída por 8 lugares: Angeiras, Antela, Cabanelas, Avilhoso, Lavra, Paiço, Praia de Angeiras e Pampelido.
A Vila de Lavra proporciona aos visitantes múltiplas leituras da sua história, desde tempos remotos até aos nossos dias. É esse imenso e rico historial que vamos descrever, dando a conhecer um pouco da nossa terra.
Lavra é uma povoação não só antiga, mas antiquíssima, certamente anterior ao domínio Romano. Não há dados concretos relativos à data da sua formação, no entanto sabe-se que já existia no século XI e que nesta época teve grande importância.

A confirmar esta existência ancestral, passemos a relatar alguns dados históricos: 
Os primeiros vestígios de que temos referência, relativos a populações significativas fixas ao território, que podemos já classificar como sedentárias, são de um monumento megalítico (anta ou Dólmen) que existiu em Lavra, no lugar de Antela, e que estão hoje guardados no exterior do Museu Paroquial Padre Ramos, desta freguesia. São dois esteios de dólmen que foram encontrados muito perto deste local, ambos de grande dimensão, e que pertenciam a um monumento megalítico que seria, muito provavelmente, o que terá existido no lugar de Antela, a muito pouca distância do lugar onde foram identificados. Estas aparentemente simples pedras são, afinal, os vestígios, com cerca de cinco mil anos, dos primeiros habitantes desta região.

ROTA DO ROMÂNTICO – Sensações únicas de tranquilidade e romantismo
Passeios de Charrete, pelas belas e calmas ruas marginadas e serpenteadas de Lavra, dando a conhecer a Vila e a sua História. Visitando o museu da Escola C+S de Lavra e o Museu Padre Ramos, passando pelo Obelisco da Memória, com paragem obrigatória nas réplicas dos Tanques Romanos, classificados como Monumento Nacional em 1970.


ROTA DO MAR – Desfrute do sol, da praia e do mar!
Passeios de barco, percorrendo a costa, com paragem na Praia da Memória para visitar o Obelisco, monumento que representa o desembarque das tropas de D. Pedro IV, passando ainda pelo local onde foi afundado o submarino alemão – U1277. Esta Rota começa e termina na Praia de Angeiras.
Temos ainda para oferecer uma ROTA ESPECIAL, conjugando a Rota do Romântico e a Rota do Mar. Iniciando-se com o Passeio de Barco pela costa, desembarcando na Praia da Memória, seguindo a visita pela Vila em charrete e terminando no Restaurante Receitas, onde podemos degustar um especialíssimo Bacalhau com Natas ou um suculento Arroz de Pato.

Gastronomia de Matosinhos

GASTRONOMIA





A reconhecida gastronomia de Matosinhos, cada vez mais apreciada e elogiada pelos amantes da arte de bem comer, é já considerada um dos principais produtos turísticos do concelho, ilustrando roteiros turísticos e guias de promoção gastronómica do Município.
Terra de mar e mareantes, é possível deleitar-se nos muitos restaurantes e tasquinhas, com as várias iguarias dos mais diversos peixes, pescados e cozinhados com mestria pelas gentes locais. Desde o robalo, à lagosta, ao polvo, ao bacalhau, ao tamboril, passando pela famosa sardinha, saboreie os sabores destes acepipes, grelhados na brasa, em caldeirada ou na cataplana e o famoso arroz de marisco. A não perder durante os meses de verão a Festa do Mar, evento gastronómico, onde os principais ingredientes são a gastronomia, a animação, os restaurantes e os espetáculos.
A gastronomia é cada vez mais um dos produtos âncora do turismo de Matosinhos, sendo mesmo o concelho por vezes considerado a sala de jantar da área Metropolitana do Porto, com mais de 600 restaurantes espalhados por todo o Município.

Cidade de Matosinhos

Terra de memórias e tradições



O mar à mesa, a nova arquitetura, as peregrinações, os monumentos, as recriações históricas.
Matosinhos turístico é incontornavelmente gastronomia, arquitetura contemporânea, a imensa costa marítima. Muitos são os demais encantamentos.
Da gastronomia, poder-se-á dizer que é a âncora. O peixe, o marisco, as receitas de carne do Matosinhos interior, o tom e aroma de eterno arraial são desarmantes. O Norte faz de Matosinhos o local de todas as celebrações. Vêm almoçar, jantar, e voltam para um concerto, uma conferência, para a prática de um desporto, descobrem os demais encantamentos.
Da arquitetura contemporânea, dever-se-á fatalmente falar de Álvaro Siza cujos laços a Matosinhos são fortíssimos. Desde logo ao nível das emoções: Álvaro Siza nasceu em Matosinhos, as suas primeiras memórias têm forçosamente o recorte, o aroma, os sons da sua cidade. Matosinhos foi deveras inspirador. Matosinhos guarda ciosamente as obras de Siza, as da sua juventude, ícones da arquitetura mundial, monumentos nacionais: a Casa de Chá da Boa Nova, a Piscina das Marés, construídas entre as rochas, não fossem - diria ao tempo o seu Autor - quebrar a vista da linha do mar. É o turismo de perto e que atravessa o mar para ver as obras do Mestre, mas também as de Fernando Távora, Alcino Soutinho, Souto Moura.
Venha a pé, pelo sul, junto ao mar, entre na despojada marginal de Souto Moura, olhe a lendária Praia de Matosinhos fervilhante de magia e de símbolos - génese das muitas peregrinações e festas populares. Venha por onde vier, tome-se de amores por Matosinhos.
Nesta parte, poderá visualizar algumas informações sobre o turismo de Matosinhos, nomeadamente informações sobre atividades de Lazer, Festas Feiras e Romarias, Itinerários sobre aspetos culturais e históricos do concelho, bem como informações sobre alojamento e restauração.

Localização

Matosinhos é uma das maiores cidades do distrito do Porto, localizada no norte de Portugal, no noroeste da Península Ibérica, no lado direito do rio Douro.
Situada ao lado da cidade do Porto, possui uma grande área banhada pelo Oceano Atlântico. Matosinhos é uma cidade com grande desenvolvimento industrial, que procura manter ao mesmo tempo as suas tradições populares.

Ecopista Caminho do Rio - Vila Nova de Cerveira





A ecopista Caminho do Rio desenvolve-se por cerca de sete quilómetros, com uma paisagem natural deslumbrante, onde se destacam o rio Minho e a vegetação diversa e luxuriante. As condições naturais de exceção proporcionam habitat a espécies de aves como o pato-real, a garça, o corvo-marinho e o guarda-rios; mamíferos como a lontra e a marta; anfíbios como a rã-verde, o tritão e a salamandra, assim como peixes distintos, casos da boga, do escalo e da truta.
Pela sua importância e diversidade natural, o Caminho do Rio está integrado na Rede Natura 2000 e na Zona de Proteção para as Aves Aquáticas do estuário do rio Minho.
Os cerca de sete quilómetros de percurso, sempre nas imediações do rio Minho, atravessam as freguesias de Gondarém, Loivo, Vila Nova de Cerveira e Lovelhe. A obra permitiu realizar uma importante valorização da margem ribeirinha do rio Minho, ao mesmo tempo que criou mais uma centralidade no âmbito do desporto e do turismo.
A ecopista tem um percurso dividido em dois troços, sendo um deles de carácter central, com características urbanas, que corresponde à zona onde a ecopista se cruza com o tecido urbano da Vila, nomeadamente o Parque do Castelinho, que lhe permite relacionar-se com os equipamentos já existentes, como o próprio Aquamuseu do Rio Minho e os espaços lúdicos, designadamente o parque infantil e o bar, entre outros.
O segundo troço tem caraterísticas rurais, e vai do Castelinho à Praia da Mota, destacando-se entre a vegetação que acompanha o rio, as atividades agrícolas e a pesca.
Entre a Praia da Lenta e a Praia da Mota, a ecopista Caminho do Rio é uma vivência de contrastes de paisagem, que nos mostra uma realidade diversa e nos conduz pela memória dos tempos à relação do Homem com o rio Minho.
Com esta obra, para além da valorização paisagística, o município tem como objetivos fomentar o programa Cerveira Saudável através da melhoria das condições físicas e psíquicas da população; potenciar de estilos de vida saudáveis, contribuindo para a prática regular de atividade física em espaços naturais, difundindo um maior contato com a natureza e aumentando a consciencialização ambiental; reduzir o estilo de vida sedentário, enquanto fator de risco; promover e dinamizar atividades relacionadas com o ecoturismo, tais como: pedestrianismo, birdwatching, educação ambiental, entre outros; sensibilizar a população para a importância atividade física; incutir hábitos de vida saudáveis e promover a socialização e o lazer.



Visite Castro Laboreiro



Cão Castro Laboreiro

A ALDEIA DE CASTRO LABOREIRO

Castro Laboreiro, na freguesia com o mesmo nome do concelho de Melgaço, para além de integrar o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o que por si só já é um atractivo turístico, apresenta um tipo próprio de construções castrejas e está na origem de uma raça canina com a mesma designação, conhecida mundialmente: o cão de Castro Laboreiro.

O meio envolvente...

A aldeia possui ainda um milenar e riquíssimo legado histórico, arqueológico e arquitectónico, designadamente os monumentos megalíticos, o Castelo de Castro Laboreiro – classificado como monumento nacional -, as pontes e igrejas medievais, os fornos comunitários, os moinhos, a actividade agro-pastoril e as singulares brandas, inverneiras e lugares fixos, testemunhos, também aqui, da prática da transumância.
As florestas da região são dominadas por carvalhos. Encontram-se também o medronheiro, o azevinho, o azereiro, o pinheiro e o vidoeiro. Os matos arbustivos são característicos de zonas mais elevadas e são constituídos principalmente por tojos, urzes e giestas. As espécies animais com maior representatividade são o javali, o veado, o texugo e a lontra.
Na aldeia, os visitantes podem encontrar alojamento resultante da recuperação de casas típicas castrejas e moinhos.
A oferta gastronómica é variada, com pratos típicos que incluem carne de cabrito, bifes de presunto, enchidos, broa centeia e broa milha. Há ainda dois doces típicos: o bucho doce e a sopa seca de pão duro.
Para uma boa digestão e um contacto mais activo com a natureza, sugere-se o percurso, feito a pé ou em viatura todo-o-terreno, que inclui passagens por Rodeiro, Alto da Portela de Pau, Pedra Mourisca, Alto dos Cepos Alvos, Portos, Varziela e, de novo, Castro Laboreiro.