sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Barcelos



Situada a norte do Porto, a cidade de Barcelos é conhecida pelas suas cerâmicas artesanais, especialmente pelo Galo de Barcelos – um colorido galo considerado um ícone nacional e muitas vezes usado como símbolo de Portugal. A cidade medieval fortificada estende-se numa colina acima do rio Cavado, e as suas ruas encantadoras são ladeadas por casas barrocas.

A feira no Campo da República, que se realiza todas as quintas-feiras, atrai compradores e visitantes de toda a região. A Feira de Barcelos é um evento essencialmente rural, com bancas de fruta e legumes sazonais, queijos caseiros e bonitas peças de cerâmica, bem como todo o tipo de artesanato, em que o protagonista é naturalmente o galo de Barcelos.
 

Entre outras atracções locais incluem-se a Igreja de Nossa Senhora do Terço, o Centro de Artesanato de Barcelos e as ruínas do Paço dos Duques de Bragança, datado do século XV, que foram convertidas num museu arqueológico ao ar livre. Este local também exibe um cruzeiro que descreve a história do Galo de Barcelos.

A lenda do Galo de Barcelos
Segundo a lenda, foi cometido um crime em Barcelos e os habitantes locais estavam receosos, pois o culpado ainda não tinha sido descoberto. Um dia, um peregrino galego chegou à cidade e, como era um desconhecido, tornou-se um suspeito. As autoridades decidiram prendê-lo, apesar deste reclamar a sua inocência. Ninguém acreditou que este estranho estaria a caminho de Santiago de Compostela.

O peregrino foi condenado à morte por enforcamento, mas antes da sua execução, o galego pediu para ver o juiz que o havia condenado. Quando chegou à casa do juiz, este estava num banquete com os seus amigos. O peregrino declarou novamente a sua inocência e, perante a descrença de todos os presentes, ele apontou para o galo assado que se encontrava em cima da mesa e disse: “Se eu for inocente, este galo irá cantar três vezes.”

O que parecia impossível tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava prestes a ser enforcado, o galo ergueu-se e cantou três vezes. O juiz ficou tão assombrado por este milagre que libertou o peregrino. Alguns anos depois, o peregrino regressou a Barcelos e fez erguer um monumento em louvor à Virgem Maria e a São Tiago.

Desde então, os coloridos galos de cerâmica têm sido vendidos por todo o país como símbolo de boa sorte.


A Casa de Mateus é um motivo dos rótulos do famoso vinho Mateus Rosé


A Fundação da Casa de Mateus, localizada em Vila Real, é uma das instituições culturais mais activas do país.
Com o ciclo “A Cultura em Diálogo”, iniciado em 3 de Dezembro de 1977, a Fundação procurou institucionalizar, numa Região ao tempo particularmente carente, o diálogo sobre, à volta e por dentro da cultura. Nos 28 anos passados até hoje, inúmeros Seminários e Encontros se têm promovido, muitos organizados pela Fundação, outros por aqueles que a nós se quiseram juntar.
Aqui se têm debatido os mais diversos aspectos da sociedade portuguesa, assim como as mais prementes necessidades locais e nacionais.
Em 1980 foi instituído o “Prémio Morgado de Mateus”, atribuído uma única vez, nesse mesmo ano, e também o “Prémio D. Dinis” que todos os anos tem distinguido alguns dos mais importantes escritores portugueses.



PORTO, Torre dos Clérigos, 250 anos depois.


O ano de 2013 assinala os 250 anos de existência da Torre dos Clérigos, uma das marcas do período barroco mais importantes do país e que está classificado como monumento nacional desde 1910. A Irmandade dos Clérigos aproveitou o simbolismo da data para lançar um programa de comemorações de forma a valorizar e potenciar o monumento que é considerado por muitos, como o ex-líbris da cidade do Porto.
No âmbito das comemorações a Irmandade assinou um protocolo com a autarquia do Porto, com vista a implementar um programa de ação para a recuperação, requalificação, valorização e divulgação daquele espaço religioso, desenvolvendo uma série de atividades em parceria. Ao abrigo do mesmo, a Câmara do Porto tem como objetivo abrir um posto municipal de turismo (i-point) no interior do edifício. Além disso, o documento prevê ainda isentar a Irmandade das taxas de ocupação da via pública, decorrentes da intervenção prevista para o edifício, bem como prestar o apoio necessário na elaboração das candidaturas ao QREN.
Outro dos grandes objetivos é reabilitar todo o monumento, uma obra que será executada a longo-prazo e que tem um orçamento estimado na ordem de um milhão e meio de euros, segundo o padre Américo Aguiar, presidente da Irmandade dos Clérigos. “Estamos esperançados que se possam lançar as obras de recuperação em todo o edifício ainda durante 2013. Temos quase encerrado o projeto de obra que contempla todos os três pisos que existem entre a Torre e a Igreja, cujo objetivo é tornar num espaço museológico”, explicou à Porto Sempre. Essencialmente, o lançamento da recuperação está dependente do financiamento através de apoios públicos. Contudo, já se encontra em obras de reabilitação a Capela de Nossa Senhora da Lapa, cuja frente está virada para a Rua dos Clérigos. Aqui, o orçamento é mais baixo, na ordem dos 100 mil euros e os custos são suportados na íntegra pela Irmandade dos Clérigos. A requalificação ao nível do interior contempla o restauro de diversas peças, da capela-mor e dos órgãos.

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Convento dos Cardães - Lisboa


O edifício do século XVII é uma jóia na cidade, uma peça única. Sobreviveu ao terramoto de 1755 e é por isso uma das poucas estruturas pré-pombalinas que hoje existem. Guarda em si um significativo acervo de artes sacra e decorativas, conservado ao longo dos séculos por irmãs dedicadas à devoção. Mas não há nada que dê mais alegria a este convento do que a obra iniciada no século XIX e que ainda hoje se mantém viva: o acolhimento de pessoas portadoras de multideficiência grave, incluindo cegueira, que aqui têm a sua casa, a sua família.





domingo, 2 de fevereiro de 2014

A Escultura na Coleção do Museu Bienal de Cerveira



A Fundação Bienal de Cerveira esta a promover, no Fórum Cultural de Cerveira, a exposição “A Escultura na Coleção do Museu Bienal de Cerveira (Uma seleção)”. A mostra, patente até 15 fevereiro 2014, reúne 18 esculturas do Museu Bienal de Cerveira, entrada livre.

A neve Melgaço - Castro Laboreiro

Não é novidade para os meus amigos que tenho uma tendência para as visitas recorrentes ao Minho, mais precisamente a Vila Nova de Cerveira e Melgaço.
Sou igualmente um adepto e defensor da Casta Alvarinho da Sub Região Monção e Melgaço.
Ontem, sábado mais uma vez (não me cansarei) visitei os meus amigos Augusto e Odete da Adega Sabino. Amigos que tiveram a disponibilidade e me deram a honra de nos acompanhar no repasto de Almoço com na visita a Castro Laboreiro e A Caniza ao famoso presunto e queijo tetilla.
Em Castro Laboreiro demos de novo com uma paisagem bela e inigualável de um manto branco e árvores e telhados igualmente brancos.
Um espetáculo lindo que tenho o prazer de partilhar algumas das fotos que reflete a beleza desta paisagem branca.