sexta-feira, 30 de março de 2018

Desarrolhar: Boango branco Douro 2016

Desarrolhar: Boango branco Douro 2016: Guerra Junqueiro, in 'A Musa em Férias' , começa assim: "Recordam-se vocês do bom tempo d'outrora, Dum tempo que pas...

domingo, 2 de março de 2014

Livraria Lello

 
A história da livraria Lello remonta a 1869, ano em que é fundada na Rua dos Clérigos a Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Após o imprevisto falecimento de Chardron, aos 45 anos de idade, a casa editora foi vendida à firma Lugan & Genelioux Sucessores. Em 1894 Mathieux Lugan vendia a Livraria Chardron a José Pinto de Sousa Lello que possuía então uma livraria na Rua do Almada. Associado ao irmão, António Lello, mantêm a Livraria Chardron, com a razão social de José Pinto de Sousa Lello & Irmão, até 1919, ano em que o nome da sociedade muda para Lello & Irmão Lda.
Este verdadeiro ex-líbris da cidade atravessou o século XX, geração após geração, nas mãos da mesma família. Em 1995, José Manuel Lello decide realizar uma profunda transformação no interior da livraria, cuja herança, segundo as suas palavras, lhe «trazia não só um passado de ricas tradições mas também a exigência de fazer perdurar esse ideal de amor pelos livros, que se traduziu na edificação de uma obra arquitectónica única no mundo». O trabalho de restauro e de adaptação às actuais formas de uso foi entregue ao arquitecto Vasco Morais Soares.
Entrando hoje no interior da livraria, o visitante sente-se envolvido por um ambiente acolhedor, onde pontificam os livros e uma decoração impressiva. Uma vasta sala, com uma galeria que dá acesso a um escada ornamental, onde correm algumas mesas que servem para exposição dos livros. Bancos em madeira e revestidos a couro e estantes a toda a altura desta sala perfazem o espaço interior próprio de uma livraria actual, mas que guarda a memória do passado. Nos pilares, à esquerda e à direita, distinguem-se os bustos de distintos homens de letras: Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Tomás Ribeiro, Teófilo Braga e Guerra Junqueiro. O tecto, lavrado, resguarda no centro uma luminosidade diáfana que provém do amplo vitral em que se desenha o ex-libris de
Lello & Irmão, Lda, com a conhecida divisa, «Decus in Labore».
 

Aldeias Históricas de Portugal

Para quem visitar Portugal ou numa perspetiva de faça férias cá dentro, em Portugal existe Aldeias que vale a pena visitar.

Existe um site onde se pode encontrar toda a informação sobre este tem:

 


Os Parques e as Reservas Naturais de Portugal



ICNF
Instituto de Conservação da Floresta e da Natuteza
Espalhados pelo país, encontram-se lugares de beleza preservada, povoados por uma grande variedade de espécies de fauna e flora, onde Homem e Natureza vivem em perfeita harmonia. Protegidas para manterem a sua biodiversidade, muitas destas áreas estão classificadas como Parques e Reservas Naturais.
 



De todos destaca-se a Peneda-Gerês, o único que foi classificado Parque Nacional. Está situado no noroeste do território e tem paisagens deslumbrantes entre montanhas e albufeiras onde se criam espécies únicas como o garrano selvagem ou o cão de Castro Laboreiro. Aqui, tal como no Parque de Montesinho preserva-se um modo de vida rural, com aldeias comunitárias em que as populações partilham tarefas e equipamentos.

 
Rio Olo - Parque Natural do Alvão, Mondim de Basto

Um pouco abaixo, no Parque Natural do Alvão, os rios correm entre fragas e penhascos e há cascatas espetaculares como as Fisgas de Ermelo. Já a leste, o rio que faz a fronteira com Espanha dá nome a outro Parque - o Douro internacional, cujos vales profundos formam desfiladeiros onde nidificam aves de rapina como o Abutre do Egipto. Bem perto, outra área protegida, a Albufeira do Azibo que também é ideal para observação de aves e para uns momentos de lazer nas suas praias fluviais

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Barcelos



Situada a norte do Porto, a cidade de Barcelos é conhecida pelas suas cerâmicas artesanais, especialmente pelo Galo de Barcelos – um colorido galo considerado um ícone nacional e muitas vezes usado como símbolo de Portugal. A cidade medieval fortificada estende-se numa colina acima do rio Cavado, e as suas ruas encantadoras são ladeadas por casas barrocas.

A feira no Campo da República, que se realiza todas as quintas-feiras, atrai compradores e visitantes de toda a região. A Feira de Barcelos é um evento essencialmente rural, com bancas de fruta e legumes sazonais, queijos caseiros e bonitas peças de cerâmica, bem como todo o tipo de artesanato, em que o protagonista é naturalmente o galo de Barcelos.
 

Entre outras atracções locais incluem-se a Igreja de Nossa Senhora do Terço, o Centro de Artesanato de Barcelos e as ruínas do Paço dos Duques de Bragança, datado do século XV, que foram convertidas num museu arqueológico ao ar livre. Este local também exibe um cruzeiro que descreve a história do Galo de Barcelos.

A lenda do Galo de Barcelos
Segundo a lenda, foi cometido um crime em Barcelos e os habitantes locais estavam receosos, pois o culpado ainda não tinha sido descoberto. Um dia, um peregrino galego chegou à cidade e, como era um desconhecido, tornou-se um suspeito. As autoridades decidiram prendê-lo, apesar deste reclamar a sua inocência. Ninguém acreditou que este estranho estaria a caminho de Santiago de Compostela.

O peregrino foi condenado à morte por enforcamento, mas antes da sua execução, o galego pediu para ver o juiz que o havia condenado. Quando chegou à casa do juiz, este estava num banquete com os seus amigos. O peregrino declarou novamente a sua inocência e, perante a descrença de todos os presentes, ele apontou para o galo assado que se encontrava em cima da mesa e disse: “Se eu for inocente, este galo irá cantar três vezes.”

O que parecia impossível tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava prestes a ser enforcado, o galo ergueu-se e cantou três vezes. O juiz ficou tão assombrado por este milagre que libertou o peregrino. Alguns anos depois, o peregrino regressou a Barcelos e fez erguer um monumento em louvor à Virgem Maria e a São Tiago.

Desde então, os coloridos galos de cerâmica têm sido vendidos por todo o país como símbolo de boa sorte.


A Casa de Mateus é um motivo dos rótulos do famoso vinho Mateus Rosé


A Fundação da Casa de Mateus, localizada em Vila Real, é uma das instituições culturais mais activas do país.
Com o ciclo “A Cultura em Diálogo”, iniciado em 3 de Dezembro de 1977, a Fundação procurou institucionalizar, numa Região ao tempo particularmente carente, o diálogo sobre, à volta e por dentro da cultura. Nos 28 anos passados até hoje, inúmeros Seminários e Encontros se têm promovido, muitos organizados pela Fundação, outros por aqueles que a nós se quiseram juntar.
Aqui se têm debatido os mais diversos aspectos da sociedade portuguesa, assim como as mais prementes necessidades locais e nacionais.
Em 1980 foi instituído o “Prémio Morgado de Mateus”, atribuído uma única vez, nesse mesmo ano, e também o “Prémio D. Dinis” que todos os anos tem distinguido alguns dos mais importantes escritores portugueses.



PORTO, Torre dos Clérigos, 250 anos depois.


O ano de 2013 assinala os 250 anos de existência da Torre dos Clérigos, uma das marcas do período barroco mais importantes do país e que está classificado como monumento nacional desde 1910. A Irmandade dos Clérigos aproveitou o simbolismo da data para lançar um programa de comemorações de forma a valorizar e potenciar o monumento que é considerado por muitos, como o ex-líbris da cidade do Porto.
No âmbito das comemorações a Irmandade assinou um protocolo com a autarquia do Porto, com vista a implementar um programa de ação para a recuperação, requalificação, valorização e divulgação daquele espaço religioso, desenvolvendo uma série de atividades em parceria. Ao abrigo do mesmo, a Câmara do Porto tem como objetivo abrir um posto municipal de turismo (i-point) no interior do edifício. Além disso, o documento prevê ainda isentar a Irmandade das taxas de ocupação da via pública, decorrentes da intervenção prevista para o edifício, bem como prestar o apoio necessário na elaboração das candidaturas ao QREN.
Outro dos grandes objetivos é reabilitar todo o monumento, uma obra que será executada a longo-prazo e que tem um orçamento estimado na ordem de um milhão e meio de euros, segundo o padre Américo Aguiar, presidente da Irmandade dos Clérigos. “Estamos esperançados que se possam lançar as obras de recuperação em todo o edifício ainda durante 2013. Temos quase encerrado o projeto de obra que contempla todos os três pisos que existem entre a Torre e a Igreja, cujo objetivo é tornar num espaço museológico”, explicou à Porto Sempre. Essencialmente, o lançamento da recuperação está dependente do financiamento através de apoios públicos. Contudo, já se encontra em obras de reabilitação a Capela de Nossa Senhora da Lapa, cuja frente está virada para a Rua dos Clérigos. Aqui, o orçamento é mais baixo, na ordem dos 100 mil euros e os custos são suportados na íntegra pela Irmandade dos Clérigos. A requalificação ao nível do interior contempla o restauro de diversas peças, da capela-mor e dos órgãos.